Pandemia afeta o futebol

Governo de São Paulo paralisa o Estadual

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: (Rodrigo Corsi, Paulistão, Divulgação)
Federação Paulista de Futebol (FPF) estuda mandar jogos fora do Estado

O governador de São Paulo João Doria (PSDB) anunciou, nesta quinta-feira, em entrevista coletiva, a paralisação do Campeonato Paulista por duas semanas. A decisão faz parte de uma série de medidas adotadas na tentativa de combater a propagação da Covid-19. Fica proibido a realização de jogos pelo campeonato no período de 15 a 30 de março. A ideia vai contra a Federação Paulista de Futebol (FPF), que se posicionava a favor da continuidade da competição.

Os clubes se reuniram na tarde de quinta-feira e há a possibilidade de jogar em outros estados. Foi feita uma consulta ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, que afirmou que o Estado está de portas abertas ao futebol de São Paulo e é possível a realização dos jogos em solo carioca. A Federação de Minas Gerais também teria se oferecido para receber as partidas do Paulistão.

Em nota divulgada ontem, a Federação Paulista deixou claro que antes de tomar qualquer decisão, deve tentar um acordo com seu próprio governo. Na próxima segunda-feira, deve haver uma reunião entre as partes com a presença, também, do Ministério Público.

CBF

Na última quarta-feira, a CBF apresentou um relatório enumerando medidas e expondo os dados do futebol dentro do Brasil desde a retomada das competições em meio à pandemia, algo que ocorreu em agosto do ano passado. O secretário-geral da CBF, Walter Feldman, chegou a afirmar que a solução para partidas marcadas para estados que contavam com restrições seria transferi-las para locais onde não há proibição.

NO RS

Apesar do agravamento da pandemia no Rio Grande do Sul, o presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), Luciano Hocsman, garante que o Campeonato Gaúcho não será paralisado agora. O mandatário já teria conversado com o governador Eduardo Leite (PSDB) e, pelo menos neste momento, a tendência é que o torneio continue, porque os protocolos de segurança são rígidos e contam com o aval das autoridades da saúde.

No começo de fevereiro, a FGF chegou a consultar o governo gaúcho sobre a viabilidade de liberação, pelo menos parcial, de público. Como dias depois o quadro da pandemia piorou, a possibilidade nem chegou a entrar em pauta.

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